Como Todos os Atos Humanos – Peça-filme online que  trata, de forma simbólica, do feminino refém do patriarcado, da violência explícita ou mesmo velada a que a mulher vem sendo submetida ao longo da história. A partir das obras de Marina Colasanti, Nelson Coelho e Giorgio Manganelli, a peça-filme tem dramaturgia e atuação de Fani Feldman, direção de Rui Ricardo Diaz, assistência de direção de Plínio Meirelles, preparação de Antonio Januzelli e direção de vídeo de Munir Pedrosa.

Construída também a partir de referências visuais dos pintores Francis Bacon, Edvard Munch e René Magritte, a peça aborda a naturalização da violência e leva à cena uma narrativa tétrica na qual a filha, obcecada por seu pai e por ele subjugada, termina por incidir simbolicamente no aniquilamento arquetípico do patriarcado e de toda a vigília que a redoma masculina exerce sobre a mulher.

Como todos os atos humanos se utiliza do tom vertiginoso, irônico e fantástico de Marina Colasanti, Nelson Coelho e Giorgio Manganelli para contar a história de uma filha que comete parricídio. O espetáculo não tenta agarrar a moral linear conhecida que apazigua, mas procura desvendar uma lógica própria, para além de conceitos e/ou preconceitos. A princípio, o ato de perversidade, pode soar apenas cruel e absurdo, mas aos poucos se torna semelhante a toda e qualquer busca por sobrevivência e comparado a todos os atos essencialmente humanos.

A peça estava em temporada presencial no Rio de Janeiro em março de 2020, no Teatro Poeirinha, e teve as apresentações suspensas devido à pandemia.

Na ocasião, teve crítica elogiosa de Furio Lonza, que chamou Fani Feldman de “uma joker de saias”. A crítica pode ser lida  clicando aqui

 

24 a 31 de março – às 21 horas

 

23 de maio a 6 de junho – segunda a sexta-feira, às 16 e às 21 horas; sábado e domingo, às 21 horas

Ingressos: Grátis

no YouTube, link:  Canal Cia. do Sopro.

Equipe redatora de serviços de programação e de artigos sobre teatro.

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