Ano 1882 Maria do Pílar, ainda uma jovem mulher, escrevendo a sua primeira carta, dentro do hospital psiquiátrico, para a sua família. Nela aparecem os relatos de sua rotina, a convivência com as suas companheiras, os tratamentos médicos, a falta que está sentindo do mundo externo e de tudo que lhe foi retirado à força,nos próximos 30 anos acontecerá uma série de troca de cartas com familiares e amigos, Pílar sempre afirmará estar lúcida e saudável, em perfeito estado mental, além de solicitar, pedir e até implorar por uma alta médica ou até mesmo ser enviada para um convento.Todas as respostas recebidas começam com palavras de conforto e incentivo, falando que a internação é somente por um período e que em breve será transferida, mas isso nunca ocorre, O passar dos anos faz Pílar achar que talvez esteja ficando louca como tantas outras, e acaba os seus dias dentro de um hospital psiquiátrico, esquecida pela família e sociedade. É mais uma mulher, mãe, artista, mas acima de tudo um ser humano, proibida de existir, somente por pensar diferente dos outros, raciocinar, questionar e ter opinião aos direitos de escolha, as relações tóxicas e os preconceitos. Ficha Técnica:Texto: Sandra Massera. Tradução e adaptação: Fabio Camara. Diretor: Dan Rosseto. Direção de produção: Fabio Camara. Elenco: Carolina Stofella. Cantor: Gilberto Chaves. Duração: 70 min. 09 de novembro de 2021, às 15h. Link: https://www.youtube.com/channel/UCgq_hohZv8kTNbqPZ6ATdKQ/videos.
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Eu amarelo
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