Crítica em Movimento – O Itaú Cultural realiza a quarta edição do evento, com uma programação voltada à reflexão sobre a produção nas artes cênicas. Neste ano, aproveita as transformações ocasionadas pelo período de isolamento para revisitar os debates feitos nas edições anteriores e para refletir sobre como é a crítica hoje.

São debates, espetáculos e lançamentos de podcasts e publicações online

1 a 4 de abril – Quinta-feira a domingo)

 

PROGRAMAÇÃO

 

1 de abril, quinta-feira, 20h – Mesa: Considerações sobre a recepção crítica na vida contemporânea

Com Alcir Pécora (SP), Clarissa Diniz (RJ) e Valmir Santos (cocurador desta edição do Crítica em Movimento – SP)

Duração: 120 minutos. Capacidade: 270 lugares. Classificação Indicativa: Livre. Pela plataforma Zoom. Ingressos via Sympla.

Mais informações em: www.itaucultural.org.br

 

2 de abril, sexta-feira, 20h – espetáculo: Épico, Com a Cia Teatral Tercer Abstracto (Chile/Brasil)

Após a apresentação, acontece um bate-papo com mediação de Héctor Briones (CE)

Duração: 85 minutos. Capacidade: 270 lugares. Classificação Indicativa: 12 anos. Pela plataforma Zoom.

Ingressos via Sympla, link: https://www.sympla.com.br/critica-em-movimento-epico__1164138

Sinopse: os anos do calendário já haviam chegado ao número de 1348 quando uma peste mortífera atacou a Europa. Como lidaram no passado com uma pandemia de tamanha magnitude? Quais foram as consequências sociais dessa catástrofe? O que mudou nas relações de poder da sociedade feudal?  Em 2020, viveu-se um épico momento a nível nacional e internacional que parece não ter saída. O espetáculo convida os espectadores e espectadoras a viajar pela História e se perguntar: o que podemos aprender do passado para transformar o nosso presente?

Épico é uma peça online, um jogo de comparações que pretende proporcionar ferramentas de análise. Tratando as condições sociais como acontecimentos em processo, pretende suscitar, como escreveu Brecht, “pensamentos e sentimentos que desempenhem um papel na modificação do contexto”. Integra o Projeto Manifestos, de Tercer Abstracto, que se debruça nas propostas e manifestações teatrais do início do século XX para refletir sobre a cena contemporânea. Nesse projeto particular, o ponto de partida é Bertolt Brecht, quem indica uma proposta didática e narrativa que transforma o teatro numa potente sala de aula.

Direção: David Atencio. Artistas convidados: Giovanna Monteiro, Giu Castro, Marô Zamaro, Paulo Eduardo Rosa. Acompanhamento Crítico-Pedagógico: Amanda Tavares Dias. Criação e Conceito de Cartelas – Unidade 1 – Vicente Antunes Ramos. Criação e conceito Teatro de Sombras – Unidade 2: Marô Zamaro. Direção de Fotografia – Unidade 3: Mateus Fávero. Manipulação de Teatro de Sombras: Mateus Favero e Marô Zamaro. Iluminação: Matheus Brant. Música Original: Pablo Serey. Design Gráfico, Fotografia e Videomaker: Brendo Trolesi. Produção: Jota Rafaelli (MoviCena Produções). Apoio Técnico: João Marcelino. Realização: Cia Tercer Abstracto

 

3 de abril, sábado, 20h – Tempos de Errância – lado B [vídeo teatro] Com o Núcleo 2 Coletivo de Teatro (MG)

Após a apresentação, acontece bate-papo com o ator Narciso Teles, mediado por Tânia Farias (RS)

Duração: 41 minutos. Capacidade: 270 lugares. Classificação Indicativa: 12 anos | medo e tensão.

Pela plataforma Zoom. Ingressos via Sympla, link: https://www.sympla.com.br/critica-em-movimento-tempos-de-errancia–lado-b-do-nucleo-2-coletivo-de-teatro-mg__1167235

Sinopse: o espetáculo foi construído a partir de três fotogramas distintos da paisagem latino-americana recente e contemporânea, buscando os rastros de devastação da violência armada. Embora trate de um tema ácido e sombrio, busca abordá-lo de forma poética, extraindo a humanidade persistente do ser humano, que tudo suporta sem ter amparo do Estado.

Dramaturgia: Rosyane Trotta. Atuação: Narciso Telles e Guilherme Conrado. Direção: Dirce Helena de Carvalho. Direção para a tela, cinematografia e montagem: Ítalo Pitemalgo. Direção de teatro de animação: Mário Piragibe. Design de luz: Camila Tiago. Figurinos: Létz Pinheiro e Núcleo 2. Performance-texto/vozes em off: Dirce Helena de Carvalho e Brenda Oliveira. Legendas (espanhol): Luis Paucar Montoya. Edição de legendas: Jéssica Ribeiro. Produção e apoio técnico: Karina Silva. Fotografias: Polly Rosa. Realização: Núcleo 2 – Coletivo de Teatro

 

4 de abril, domingo, 20h – Espetáculo Enxame. Com Enxame Circo (SP)

Após a apresentação, acontece um bate-papo com mediação de Fátima Pontes (PE)

Duração: 50 minutos. Capacidade: 270 lugares. Classificação Indicativa: Livre.

Pela plataforma Zoom. Ingressos via Sympla, link: https://www.sympla.com.br/critica-em-movimento-enxame-de-enxame-circo-sp__1167248.

Sinopse: quatro indivíduos à espera de que algo aconteça são levados a subverterem a ordem das coisas, em um fluxo de acontecimentos nada rotineiros. Utilizando alegoricamente o modo de vida das abelhas e a figura do apicultor, este trabalho busca tocar, com humor e criatividade, em temas sensíveis ao homem contemporâneo, como a questão da individualidade versus coletividade e do desenvolvimento in/sustentável. De modo lúdico e surreal, os temas são explorados em cenas e números que mesclam técnicas circenses tradicionais (dandys acrobático, corda lisa, malabarismo, palhaçaria e paradas-de-mão) a elementos de teatro, dança e projeção de vídeo.

Concepção e criação coletiva: Circo Enxame, por Giulia Tateishi, Jan Leca, Renato Mescoki e Veronica Piccini. Olhar Cênico: Diogo Granato. Elenco: Renato Mescoki, Veronica Piccini, Giulia Tateishi e Jan Leca. Trilha Sonora e direção musical: Rubens de Oliveira. Criação de Luz: Marcelo Esteves. Vídeos: Diogo Granato. Edição de vídeos: Jacques Kaufmann. Figurinos: Claudia Schapira e Circo Enxame. Adereços: Beatriz Kovacsik e Veronica Piccini. Produção: Fernanda Vilela

 

PODCASTS E PUBLICAÇÕES

Com objetivo de ampliar o acesso e perenizar as discussões das três edições anteriores do Crítica em Movimento, nesta 4ª edição o Itaú Cultural disponibiliza podcasts e publicações online em seu site (www.itaucultural.org.br) e aplicativos de podcasts.

Os cinco episódios estarão disponíveis a partir de 1 de abril, quinta-feira:

Quais os enfrentamentos da prática da crítica de teatro hoje?

Entrevistados: Macksen Luiz (RJ) e Daniele Avila Small (RJ). Mediação: Valmir Santos

Como a crítica se relaciona com a noção do popular nas artes cênicas?

Entrevistados: Rogério Tarifa (SP) e Lourdes Macena (CE). Mediação: Diógenes Maciel (PB)

Qual a percepção de quem cria a respeito do trabalho da crítica?

Entrevistados: Edyr Augusto Proença (PB) e Tânia Farias (RS). Mediação: Maria Fernanda Vomero (SP)

Como exercer olhares e escutas a partir da cena remota?

Entrevistados: Walmeri Ribeiro (RJ) e Pedro Wagner (PE). Mediação: Luciana Romagnolli (MG)

Qual o lugar da resistência na formação da crítica?

Entrevistados: Dodi Leal (BA) e Henrique Saidel (RS). Mediação: Julia Guimarães (MG), crítica e professora da UFMG dedicada aos estudos da performatividade

 

 

Publicações online

Publicação de dois cadernos por semana, sempre às quintas-feiras, de 1 a 22 de abril.

1 de abril – 

Caderno 1: O papel da crítica de teatro no Brasil: do jornal impresso à plataforma digital

Autores: Edson Fernando (PA), Ivana Moura (PE) e Macksen Luiz (RJ)

 Caderno 2: O vão entre a crítica e o circo

Autoras: Alice Viveiros de Castro (RJ), Daniel Lopes (SP), Ermínia Silva (SP) e Fátima Pontes (PE)

8 de abril – 

Caderno 3: Estados da crítica de dança

Autores: Carlos Alberto Pereira dos Santos (RS), Daniel Kairoz (SP) e Rosa Primo (CE)

Caderno 4: Espaços digitais empenhados em artes cênicas

Autores: Diogo Spinelli (RN), Pollyana Diniz (PE) e Walmeri Ribeiro (RJ)

15 de abril 

Caderno 5: A dificuldade da crítica em contracenar com o teatro de rua

Autores: Altemar DiMonteiro (CE), Lindolfo Amaral (SE) e Marta Haas (RS)

Caderno 6: A cena engajada no contexto contemporâneo

Autores: Fernando Cruz (MS), Nena Inoue (PR) e Onisajé (Fernanda Júlia | BA)

22 de abril 

Caderno 7: Teatros peculiares na mão dupla com Cuba e Brasil

Autores:  Camila Scudeler (Colômbia), Luis Alonso-Aude (BA) e Luvel Garcia (Cuba)

Caderno 8: Panorama do teatro latino-americano visto da ponte

Autores: Alice Guimarães (Bolívia), Andrea Hanna (Argentina) e Héctor Briones (Chile/CE)

 

 

 

Equipe redatora de serviços de programação e de artigos sobre teatro.