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]]>O Teatro Tablado é uma escola brasileira de teatro fundada em 1951, no Rio de Janeiro, pela escritora e dramaturga brasileira Maria Clara Machado e já formou mais de cinco mil profissionais em artes cênicas.
Inicialmente foi uma companhia de teatro amador, com uma pequena estrutura utilizada para seus ensaios, que mais tarde se transformou num grande centro de formação de atores. Foi a companhia que ajudou a modernizar o teatro no Brasil. Apresentava-se para todos os públicos, mas sua especialidade eram peças infantis, em grande parte autoria de sua criadora, que desenvolvia textos e montagens de altíssima qualidade, até hoje encenados, como Pluft, o Fantasminha.
O Tablado formou gerações de atores, como Jacqueline Laurence, Marieta Severo, Hildegard Angel, Nora Esteves e Djenane Machado. Maria Clara Machado gerenciou todas as aulas até sua morte, em 2001.
Depois de uma reforma que durou quase seis meses, o teatro reabriu as portas ao público em 12 de julho de 2008, com a estreia da peça infantil O Dragão Verde, inspirada na história do menino David contra o gigante Golias.
O Tablado é um símbolo de resistência porque conseguiu consolidar-se como uma das marcas da nossa cultura cada vez mais relegada a segundo plano.
Pelo palco do Tablado já passaram grandes atores brasileiros como Malu Mader, Andréa Beltrão, Cláudia Abreu, Miguel Falabella, Enrique Diaz, Louise Cardoso, Marcelo Adnet, Mateus Solano e tantos outros.
Guida Vianna, uma das muitas alunas da casa que se tornaram professoras e atrizes profissionais, explica que a opção de continuar dedicada aos iniciantes foi da própria Maria Clara: “Na virada da década de 70/80 a profissão de ator foi regulamentada e oferecida ao Tablado a possibilidade de virar uma escola oficial. Mas a visionária Maria Clara disse não. Ela tinha razão: recusando a institucionalizar-se, o Tablado tornou-se um celeiro de possibilidades e versatilidades”.
De lá para cá, foram centenas de peças criadas por Maria Clara e seus discípulos e milhares de jovens seduzidos pela paixão da encenação, fosse de espetáculos infantis, um dos carros-chefes da casa, quanto de teatro adulto.
O título chega para a escola no ano do centenário da dramaturga e fundadora do teatro, Maria Clara Machado, a quem a Alerj concedeu a Medalha Tiradentes post mortem, a maior honraria do Estado concedida a pessoas que prestaram relevantes serviços à Humanidade.
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]]>Assim nasceu o texto “A vida passou por aqui”, com “histórias de amor, de dor, de perdas e alegrias, histórias de família e de tantos personagens” da vida de Cláudia. A montagem nasceu também da vida, das amizades. Alice Borges, a diretora era amiga de 20 anos e conhecida da família. A intenção era montar uma peça realista e levar o público para dentro do universo poético daquela família. A atriz, claro, é a própria autora e seu partner tinha que ser Édio Nunes, amigo também, que foi levado no desafio de atuar fora da sua zona de conforto – os musicais.
Trata-se de uma viagem a partir dos anos 1970 até hoje, mas não linear. São idas e vindas através de quatro décadas, passeando por todas as mudanças nas vidas dos personagens, valendo-se de pequenas mudanças nos figurinos, acessórios e no trabalho corporal dos atores, com ajuda explícita da trilha sonora, que vai de João Bosco a Martinho da Vila, passando por Bill Halley e seus cometas, com o legendário “Rock around the clock”. O ambiente transita entre passado e presente num cenário que representa uma pequena sala de estar, um escritório e/ou uma mesa de bar.
E assim começou a primeira temporada, como uma peça simples, realista, com apenas dois atores, cenário mínimo e sem grande estardalhaço. De mansinho, passou por mais de dez teatros no estado do Rio de Janeiro, há mais de quatro anos em cartaz, vista por mais de 18 mil pessoas, com estreia de mais uma temporada no Teatro PetraGold.
Contando a história de uma profunda amizade entre uma mulher e um homem de mundos diferentes – uma professora e artista plástica e um contínuo de hábitos simples, inteligente por natureza, “A vida passou por aqui” ganhou o Prêmio APTR 2017 de melhor texto, Cláudia Mauro foi indicada ao Prêmio APTR de melhor atriz, e o Prêmio Cesgranrio indicou o espetáculo nas categorias de melhor texto e melhor atriz.
A ficha técnica e extensa e intensa e traz: no elenco, Cláudia Mauro e Édio Nunes,;o texto de Claudia Mauro; a direção de Alice Borges; o cenário de Nello Marrese; os figurinos de Ana Roque; a iluminação de Paulo Cesar Medeiros; a trilha sonora de Claudio Lins, com pesquisa musical de Patrícia Mauro; a supervisão de movimento de Paula Águas; as coreografias de Édio Nunes; e a realização da Constelar – Arte, Diversão e Cultura.
A reestreia vai acontecer no dia 1º. de agosto, domingo, em apresentações presenciais, com plateia reduzida (apenas 40 espectadores por sessão), e transmissão ao vivo. A temporada, todos os domingos, às 19 horas, segue até 29 de agosto.
Teatro PetraGold – Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon
Duração do espetáculo: 60 minutos. Classificação etária indicativa: 14 anos.
Ingressos transmissão ao vivo online: a partir de R$ 20,00
Ingressos plateia presencial: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)
O espetáculo com plateia presencial segue as normas de segurança sanitária para a covid-19 e recebe 10% da capacidade da sala.
Ingressos: https://www.sympla.com.br/produtor/TeatroPetraGoldONLINE ou na bilheteria com até 1h de antecedência para plateia presencial
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