Sexo, champanhe e tchau – Uma história sobre o que não é o amor. Ela trata da estranheza que algumas relações amorosas nos provocam e a capacidade que certos relacionamentos têm de nos colocar frente a frente com nossos medos e obsessões.
A nova montagem estreia no Teatro PetraGold, que abriu espaço em sua programação de fevereiro e março especialmente para peças contempladas pela Lei Aldir Blanc.
Se por um lado Sexo, Champanhe e Tchau aborda uma temática contemporânea, falando da adaptação à vida adulta, e da presença das mídias sociais na vida de todos, na outra ponta é atemporal, na medida em que trata do medo que todos sentimos da rejeição e do abandono, e do mais primitivo dos sentimentos – o amor. A peça lança um olhar as muitas pessoas que se queixam da solidão enquanto, paradoxalmente, se fecham a relacionamentos mais profundos por medo do envolvimento.
O foco da peça é Jezebel, uma escritora de quase trinta anos que vive uma desilusão amorosa e tenta se adaptar à vida adulta, repleta de responsabilidades e contas a pagar. Após ser rejeitada e ter sua autoestima abalada, conhece Ela, uma mulher misteriosa que passa a questioná-la sobre seus sentimentos e colocá-la de frente para seus próprios medos, obsessões, carências e vaidade.

Texto: Mônica Montone. Direção: Juliana Betti. Elenco: Ana Cecília Mamede e Jordana Korich. Cenário: Karla De Lucca. Figurino: Tâmi Borges e Taíla Borges. Iluminação: Aurélio Di Simoni. Trilha Sonora: Alessandro Persan e Juliana Betti. Direção de Produção: Jordana Korich. Idealização: Ana Cecília Mamede