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“A golondrina” mostra o encontro entre Amélia, uma severa professora de canto, e o estudante Ramon, que a procura para melhorar sua técnica vocal com a intenção de cantar no memorial de sua mãe recentemente morta. A música escolhida tem um significado especial para ele e, aparentemente, também para ela. Apesar de sua relutância inicial, a mulher concorda em receber o jovem em sua própria casa e ajudá-lo e no decorrer da aula, os dois personagens vão revelando detalhes de seu passado que se entrelaçam como num quebra-cabeças.
O texto de “A golondrina” é inspirado no ataque terrorista do Bar Pulse, que aconteceu em Orlando (EUA), em junho de 2016, mas nele também ecoam as tragédias do bar Bataclan, em Paris (França), do calçadão em Nice, Las Ramblas de Barcelona. É uma tentativa de compreender a insensatez do horror, as consequências do ódio e as estratégias que usamos para que eles não nos destruam a alma. Quando Amélia e Ramon se conhecem têm dois caminhos a seguir: podem optar pelo ódio ou caminhar juntos. Ambos têm razões para causarem ainda mais danos além do que sofreram ou se reconhecer na dor um do outro para não permitir que vença o instinto animal.
“A Golondrina” é uma peça que fala sobre liberdade, diversidade e, sobretudo, sobre aceitação, temas tão caros nos dias que vivemos em todos os lugares do mundo e especialmente no Brasil. O Ataque ao Bar Pulse deixou 49 vítimas do preconceito e da homofobia. Em nosso país, este tipo de ataque ocorre quase diariamente e, mais grave ainda, de maneira silenciosa.
Tania Bondezan e Luciano Andrey protagonizam o drama do espanhol Guillem Clua. Em cena, o encontro transformador de uma professora de canto que perdeu seu filho em um ataque terrorista a um bar gay, e de um sobrevivente do atentado. A tradução é de Tania Bondezan, a direção de Gabriel Fontes Paiva, o cenário e figurino de Fabio Namatame, a iluminação e sonoplastia de André Prado, a trilha sonora de Luisa Maita, a preparação vocal de Jonatan Harold, a produção de Ronaldo Diaféria, Odilon Wagner e Tania Bondezan.
O espetáculo foi assistido por aproximadamente 18.000 pessoas, nas temporadas de São Paulo e Curitiba, e rendeu a Tania Bondezan indicação ao Prêmio Shell de Melhor Atriz. A Golondrina também foi considerado um dos melhores de 2019 pelo Guia da Folha. Em 2019, fez uma temporada no Teatro Sesc Ginástico, no Rio de Janeiro
19, 21, 25, 26, 28 e 30 de abril – às 20 horas
Ingressos a partir de R$ 15,00 no sympla, link: https://www.sympla.com.br/eventos?s=a+golondrina&tab=eventos
A sessão começa com Odilon Wagner (produtor) e Gabriel Fontes Paiva (diretor) recepcionando o público e falando sobre a montagem desse espetáculo. Em seguida, a apresentação da peça e, ao final, um bate papo entre o público os atores e o diretor.