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O espetáculo acompanha as histórias de Ponciá Vicêncio, que deixa o povoado onde nasceu, Maria Nova, que rompe os limites da favela e Conceição Evaristo, que sai de Belo Horizonte para ser professora no Rio de Janeiro. Todas tiveram suas vidas transformadas quando aprenderam a ler e escrever, rompendo com o destino preestabelecido para elas. Louvando suas antepassadas e pedindo licença para Nanã, Oxum e Iemanjá, as personagens de Conceição se confundem com as histórias das atrizes.
“Dialogamos o texto da Conceição com as nossas falas. Assim adaptamos a construção, sendo que a parte da Conceição está como foi escrito, colhemos os textos e colocamos em diálogo com as coisas que a gente queria dizer”, conta Tatiana. Os dilemas das mulheres criadas por Conceição em seus textos ganham vida nos gestos e palavras da mulheres negras em cena. O espetáculo começou a ser elaborado no momento anterior à pandemia mas, diante da necessidade de isolamento social, foi adaptado para o ambiente virtual.
O trabalho integra a programação do ÀWA – o Festival Sesc da Cultura Negra.
Texto: Conceição Evaristo. Dramaturgia: Tatiana Tibúrcio, Eliana Alves Cruz e Renato Farias. Direção: Tatiana Tibúrcio e Renato Farias. Produção: Damiana Inês. Elenco: Ana Paula Black, Luciana Lopes, Tatiana Tibúrcio, Damiana Inês. Cenário e figurino: Tatiana Tubúrcio e Renato Farias. Iluminação: Rafael Sieg. Vídeo: Thiago Sacramento. Direção musical: Ana Magalhães e Dai Ramos.
20, 21, 27 e 28 de março – Sábados e domingos, às 19 horas
Ingressos gratuitos no sympla, link: http://www.sympla.com.br/blocopi